sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um jogo não faz campeonato

Se o jogo terminasse aos 46'', estaríamos nas oitavas. Não, não tomamos uma virada aos 47''. Olímpia tomou. E nós pagamos o preço de uma diretoria desorganizada, um treinador sem técnica alguma e um grupo de jogadores desinteressados.
Ah, o Flamengo jogou bem, com raça, buscou resultado, merecia a classificação. NÃO, não jogou bem, NÃO, não buscou resultado e NÃO, não merecia a classificação. Um campeonato não se faz apenas por um único jogo, ainda mais uma Libertadores.
A torcida, essa é a unica parte do Flamengo que merecia passar de fase. Essa mesma que quase jogou a toalha semana passada, que xingou o técnico e jogadores, brigou com essa insistência que o time teve de se comportar como time pequeno. A torcida que apesar de tudo isso, colocou #EuAcreditoFlamengo em primeiro lugar nos mais comentados do Twitter, que foi ao estádio, que não deixou de acompanhar e apoiar o time nem por um minuto. Nos sujeitamos a torcer para três times ao mesmo tempo, ficamos loucos, gritamos, ficamos nervosos, testamos nosso coração. Nós, nação, nós merecíamos, mas o time não honrou o manto.
Empatamos com Olímpia, perdemos para Emelec... Quem é Olímpia? Quem é Emelec? Quem é Lanús para botarem medo no Flamengo?
São times fracos, nós vimos. O Flamengo podia ganhar tranquilo deles, passar de fase sossegado... O Flamengo jogou a Libertadores toda como time pequeno, correr atras do prejuízo no ultimo jogo, é complicado, né Flamengo? Mesmo jogando bem neste.
O Flamengo está um caos, sabemos, e não é de hoje. Parece que a diretoria - e sim, estou sendo repetitiva, ainda não se deu conta do tamanho do Flamengo.
Joel se mostrou um grande leigo na parte técnica e estratégica. Qualquer treinador, mesmo que não conhecesse os jogadores, só pela posição em que cada um joga, escalaria e substituiria melhor. Dois laterais esquerdos, Joel? Três volantes? Pra quê?
Fomos colocados em uma posição pequena, de medo, vergonhosa. Nos sujeitamos a ver um time, aliás, não qualquer time, o FLAMENGO, jogar retrancado em casa. Joel, por favor, nos respeite!
Patrícia. Aaaah Patrícia... É claro que esperar que você ponha ordem na casa é pretensão demais, mas, aprenda a lidar com a pressão, porque isso é Flamengo. Se não consegue administrar, pelo menos respeite. O time e a torcida. Aprenda a distinguir quem tem o perfil de vencedor, condizente com o Fla, ao invés de contratar 50 jogadores e um técnico fracos.
E por último, um apelo à diretoria: Não nos venha, caso o Flamengo ganhe o carioca, com papinho de "Rei do Rio", de time campeão e todo esse discurso que já sabemos decor de trás pra frente. Carioca está virando premio de consolação para o torcedor flamenguista. Uma distração para nós, enquanto o clube continua a mesma bagunça de sempre.
Ao menos, essa desclassificação não irá camuflar todo esse caos.

É isso, nação!
Abraço, SRN!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Joel, respeite a grandeza do Flamengo!

É nessas horas que tudo vai mal, que a gente não sabe nem por onde começar um texto, são tantos erros, tantos assuntos a serem abordados e tantas ideias vagando na mente, que fica difícil organizar tudo em alguns parágrafos.
Vamos por partes:
Vendo apenas a Libertadores, perdemos para nós mesmos, ou melhor, perdemos para o Joel Santana.
Voltando um pouco, sim, apoiei sua volta, não por opção, mas por necessidade. A situação com Luxemburgo estava insustentável e ele nem deveria ter passado a virada de ano como técnico do Flamengo, não queria sua saída por achar que não estava fazendo um bom trabalho, mas porque os jogadores já não o respeitavam. Entre as opções, tínhamos Joel e Renato Gaúcho, achei sim, melhor o Joel, admito. Renato Gaúcho seria melhor? Sinceramente, não sei, mas o que tenho visto no Joel - e me irritado um bocado- é sua mania de montar o time como se o Flamengo fosse pequeno. 
Time grande não joga recuado. Um gigante menos ainda.
Escalar o time do Clube de Regatas do Flamengo para uma Libertadores com três volantes chegaria a ser hilário se não fosse tão trágico. É ridículo a postura com que Joel tem colocado o Fla para jogar.
Hoje, contra o Emelec, era nossa última chance de nos classificarmos dignamente, por nossa própria capacidade, e estávamos conseguindo. 
Acredito eu, que unica e exclusivamente por pressão da torcida, Joel resolveu utilizar um esquema com dois volantes, dois meias e dois atacantes. 
A missão estava sendo cumprida, até que o Flamengo recuou do jeito mais típico do Joel, e como se tivesse medo do adversário, se fechou totalmente no segundo tempo, ficando em um jogo de ataque contra defesa. Só que ninguém avisou ao papai Joel que o jogo só acaba, e a missão só é de fato cumprida, quando o juiz (ruim, por sinal) apita. 
As substituições que ele faz durante os jogos, não costumam ser lá, muito eficientes, mas desta, o Joel se superou: o Flamengo passou a jogar com três zagueiros, um lateral direito, DOIS laterais esquerdos (!), dois volantes, um meia e um atacante. Algo sem padrão, sem lógica e sem o mínimo de estratégia. A lei era: fechar, fechar e fechar.
Mas, como muitos falam e eu acredito... Quem não faz, toma. Tivemos algumas chances de fazer o terceiro, teríamos mais, e o faríamos se o time não tivesse esquecido que esta era uma boa opção para não tomar um sufoco.
Nossa participação na Libertadores tem sido medíocre. Vergonhosa. Precisávamos de um técnico que entenda a grandeza do Flamengo e que tenha o espírito vencedor, ousado. Joel tem se mostrado covarde, na mais ampla de sua definição. Tem medo de expor, de buscar... E assim, papai, nunca conseguiremos nada além de um estadual.

Mas o problema vai mais a fundo. Explorando um pouco, vemos novamente a frágil Patricia Amorim totalmente perdida. Sim, é fácil e clichê, é o que todo mundo faz, colocar a culpa no técnico e na presidente, mas a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, que no caso é ela. Tem feito uma gestão pífia, de "mentirinhas" descaradas (como desmentir a demissão de um técnico horas antes de um jogo decisivo e no dia seguinte anunciar sua saída), cedendo a pressão interna (como quando conseguiu trazer o Zico para o Flamengo, mas que não durou muito) e também a pressão da torcida (correndo novamente atras do ex-jogador, ainda em "atividade", Adriano).

Raça? Joel não sabe o que é. Pulso? Patricia desconhece. Algo que não condiz com a grandeza do Flamengo.

Como bem disse Rica Perrone, "Time grande é parado, não fica tentando parar os outros." Joel "apequenou um gigante. E gigantes não sabem andar de joelhos."

Ainda temos chance, mas não merecemos nem um pouco, não com essa atitude medíocre. Infelizmente.

Um abraço pessoas! SRN!