quinta-feira, 11 de março de 2010

Raça, Mengão!

3 a 1 contra o Caracas foi um ótimo resultado. Com um saldo de gols 4, e dois pontos na frente do vice-líder da chave, Flamengo provou que crise só existe na vida pessoal do Adriano. Crise? Flamengo? não na mesma frase.
O primeiro tempo foi calmo, sem maiores emoções, se comparado ao que estava por vir. Vagner Love cobrou muito bem um pênalti, e a primeira parte do jogo terminou em um a zero.
O Caracas entrou melhor no segundo tempo, mas nada que oferecesse muito perigo ao nosso um a zero, até Toró ser expulso.
Após a expulsão, Mengão mudou totalmente. Recuou o time todo e só se defendia, enquanto Caracas atacava com tudo. Era visto que se continuasse assim, iamos tomar um gol. Foi o que aconteceu. Com um a um no placar, apareceu o Flamengo que estou acostumada a ver em campo. Aí nosso Mengão resolveu mostrar porque está na Libertadores e porque é campeão brasileiro. Foi com tudo, muita raça e amor ao manto, não demorou muito para Vagner Love fazer seu segundo gol na partida.
Caracas perdeu o primeiro jogo. Jogava em casa, com a vantagem de um jogador. Perdia por 2 a 1, foi nesse cenário que começou a parte mais emocionante do jogo. Tão equilibrado (com o Fla com um jogador a menos, vale destacar) quanto o primeiro tempo só que com algumas doses extra de emoção e vontade de ganhar. De ambos os times.
Bruno fez o jogo parar duas vezes, e outra, o bandeirinha se encarregou de parar por uns dois minutos. A quantidade de objetos arremessados no campo era absurda.
No último minuto do jogo, Rodrigo Alvim fez o terceiro do Mengão, afinal, por que "só Love"?!
Foi bonito ver o Flamengo em campo. Jogou com toda a raça que tem um jogador do Flamengo, não que a equipe não tenha cometido seus erros, houve, infelizmente, mas, como disse o autor do ultimo gol da partida, "essa camisa parece que tem magia, parece que tem mais de 11. A gente se multiplica e vira 12, 13, 14 jogadores em campo " apenas faço uma correção, não parece, TEM magia. Não é a toa que o chamamos de MANTO SAGRADO.

Um grande abraço à nação rubro-negra! SRN